Planta da família das rutáceas, também conhecida como arruda-fedida, arruda-doméstica, ruta-de-cheiro-forte, etc. É originária da América do Sul, especialmente do Paraguai, e norte e nordeste do Brasil, ocorrendo principalmente no estados de Ceará e Pernambuco, de acordo com a lista oficial do IBAMA.
Subarbusto ramoso muito cultivado nos jardins em todo o mundo devido as suas folhas fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas de até 15cm de comprimento. Reproduzem exclusivamente por sementes, preferindo climas tropicais e terrenos arenosos. As partes utilizadas são as folhas e raízes, estas se não forem consumidas frescas, devem ser secas na sombra e em local ventilado, armazenadas em recipientes de vidro bem tampados, sacos de papel e de pano.
É conhecida há vários séculos pelos índios tupis-guaranis, que a chamam de “yaboran-di” ou “planta que faz babar”. Leva este nome, pois tem como princípio ativo a “pilocarpina”, substância que atua nas glândulas salivares e sudoríferas. Seu uso aumenta a secreção salivar, a sudorese em todo o corpo com uma maior eliminação de uréia que o suor normal, ativa as glândulas lacrimais e aumenta o peristaltismo intestinal. Seu uso medicinal é bastante difundido na promoção do crescimento capilar e como sudorífero.
Tem grandes propriedades medicinais atuando como antiglaucoma, antiinflamatória, deprimente cardíaca, diaforética, diurética, emético, expectorante, febrífugo, promotor de salivação e suor, sialogoga, sudorífico. Indicadas em caso de edema e retenção hídrica.
Não há relatos de contra-indicações mesmo com o dobro da dose recomendada e o uso prolongado, apenas de hipersensibilidade, onde se recomenda imediata suspensão do uso.
Encontra-se atualmente em condições de perigo as ações do homem devido a grande utilidade nos laboratórios das indústrias farmacêuticas.
CURIOSIDADES